ANBIMA: Workshop de educação de investidores

ANBIMA: Workshop de educação de investidores

AnbimaAté pouco tempo atrás oferecia-se um produto ao mercado e, ainda que as pessoas pudessem comprá-lo ou não, esse tipo de resposta sim ou não em nada se parece com o ativismo que vai se instalando, fruto do desejo cada vez mais evidente do comprador de interagir e ser ouvido.  Essa percepção é tão evidente para as instituições dos mercados financeiro e de capitais quanto para os fundos de pensão, que colocaram em sua agenda uma discussão que se dissemina cada vez mais sobre como atender às novas demandas.
No caso das primeiras, as instituições dos mercados financeiro e de capitais, essa percepção ficou muito clara no primeiro workshop de educação de investidores,  evento que  na última sexta-feira (18) discutiu a comunicação com os investidores e reuniu mais de 120 profissionais das áreas de marketing, comunicação, produtos e distribuição das instituições associadas à Anbima. Conforme destacou José Carlos Doherty, superintendente geral da ANBIMA. “a indústria se desenvolveu tendo o produto no centro de tudo e agora estamos vendo uma transformação imensa,, com  o foco colocado  no cliente, que está trazendo esse assunto à tona”.
Se tempos atrás a maneira de se comunicar parecia ser adequada, atualmente, as mídias sociais mudaram esse cenário. “Temos um novo agente de mudanças que faz com que a nossa vida seja mais veloz e mais transparente”, afirmou Carlos Massaru, vice-presidente da ANBIMA, sobre as redes sociais. No entanto, a enxurrada de informações, de acordo com pesquisa da rede social ItsNoon, apresentada por Ana Claudia Leoni, superintendente de Educação de Investidores da Associação, traz mais insegurança. “Consultamos os internautas do site ‘Como Investir’ e descobrimos que cerca de 64% das pessoas querem ainda entender os produtos de investimento. O fato de não conhecerem o assunto gera, com certeza, uma postura reativa. O nosso desafio é fazer essa ligação”, afirmou Ana, apresentando resultados que de certo modo confirmam o quanto são gerais as dificuldades que os fundos de pensão também sentem ao trabalhar com educação previdenciária e financeira e o atendimento das novas demandas. Fonte: Diário dos Fundos de Pensão