01 abr Bolsa sobe mais de 7% e lidera ranking de investimentos no mês
Publicado 18:43h
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SÃO PAULO – A frustração do investidor com os mercados brasileiros neste primeiro bimestre foi deixada de lado no mês de março e abriu espaço para a esperança ressurgir com maior força. A principal beneficiada pela menor aversão a risco foi a bolsa, que consolidou sua primeira alta após quatro meses consecutivos no campo negativo. O Ibovespa subiu 7,05% e fechou o período aos 50.415 pontos — maior alta mensal desde janeiro de 2012 e nível mais alto desde o dia 8 de janeiro deste ano (50.577). Com isso, o índice reduziu as perdas de 2014 para 2,12%.
Da mesma forma, o dólar marcou sua segunda queda seguida, ao recuar 3,24% no mês — baixa não vista desde setembro (-7,09%) —, para R$ 2,269, nível mais baixo desde 4 de novembro. No ano, a moeda americana acumula queda de 3,73%.
Março foi marcado pelo ingresso de recursos estrangeiros no mercado doméstico. No mês, até o dia 27, o saldo líquido de atuação do estrangeiro na Bovespa estava positivo em R$ 2,2 bilhões. No ano, as compras superavam as vendas em cerca de R$ 2,6 bilhões.
As eleições também entraram de vez no radar dos investidores. Se de um lado a concretização do rebaixamento da nota de crédito brasileira não fez nenhum barulho nas mesas de operação, a pesquisa CNI/Ibope mostrando queda na avaliação positiva do governo de Dilma Rousseff foi recebida com ênfase pelo mercado financeiro.
Na renda fixa, em um mês em que o CDI, referencial do mercado, teve variação de 0,76%, a volatilidade seguiu presente. Títulos prefixados (LTNs) e indexados à inflação com vencimento no curto prazo mostraram uma redução dos prêmios, enquanto as taxas das NTN-Bs com vencimentos a partir de 2019 aumentaram, provocando uma desvalorização dos papéis. A NTN-B Principal com prazo de 2024, por exemplo, pagava hoje taxa de 6,54% (mais correção pela inflação) no Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet.
A poupança fechou o mês com rendimento de 0,53%, contribuindo para ganhos de 1,70% no acumulado do ano.
Março foi marcado pelo ingresso de recursos estrangeiros no mercado doméstico. No mês, até o dia 27, o saldo líquido de atuação do estrangeiro na Bovespa estava positivo em R$ 2,2 bilhões. No ano, as compras superavam as vendas em cerca de R$ 2,6 bilhões.
As eleições também entraram de vez no radar dos investidores. Se de um lado a concretização do rebaixamento da nota de crédito brasileira não fez nenhum barulho nas mesas de operação, a pesquisa CNI/Ibope mostrando queda na avaliação positiva do governo de Dilma Rousseff foi recebida com ênfase pelo mercado financeiro.
Na renda fixa, em um mês em que o CDI, referencial do mercado, teve variação de 0,76%, a volatilidade seguiu presente. Títulos prefixados (LTNs) e indexados à inflação com vencimento no curto prazo mostraram uma redução dos prêmios, enquanto as taxas das NTN-Bs com vencimentos a partir de 2019 aumentaram, provocando uma desvalorização dos papéis. A NTN-B Principal com prazo de 2024, por exemplo, pagava hoje taxa de 6,54% (mais correção pela inflação) no Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet.
A poupança fechou o mês com rendimento de 0,53%, contribuindo para ganhos de 1,70% no acumulado do ano.
Fonte: Valor Econômico
http://www.valor.com.br/financas/3501178/bolsa-sobe-mais-de-7-e-lidera-ranking-de-investimentos-no-mes#ixzz2xfn5EV19