Governança (EFPC)>Gestão de Riscos "Continuam os Avanços"

Governança (EFPC)>Gestão de Riscos "Continuam os Avanços"

Gestao Risk Mao de homemEnquanto a Previc está perto de concluir a análise dos dados da pesquisa iniciada no segundo trimestre sobre como as entidades fazem a gestão de risco, as EFPCs continuam avançando nesse processo. A Visão Prev é um exemplo. Após a conquista da ISO 9001 no ano passado para a sua área de atendimento ao participante, a entidade pretende certificar em 2013 também a de investimentos. Segundo Cinthia Pais, Coordenadora de Gestão de Riscos Operacionais da Visão Prev, “a gestão do risco obriga a formalizar os processos e olhar com atenção o passo-a- passo, todos na equipe ficam focados na melhoria contínua e daí para a qualidade e a certificação ISO é uma consequência”, resume Cinthia.
“O foco da gestão de riscos e qualidade é a melhoria constante””, sublinha Cinthia, concluindo que uma e outra andam juntas, terminando por fazer sentido juntar as duas. A propósito, a expectativa no sistema é que a Previc, após concluir a análise das respostas dadas por cerca de 60 entidades à pesquisa, caminhe dialogando com dirigentes e especialistas para a elaboração de um modelo de gestão de risco.
Roberta Carvalho, Gerente de Riscos da Risk Office, aponta uma das razões para a gestão de riscos ter se tornado algo tão mais importante do que foi no passado: “os participantes hoje conhecem e cobram mais resultados e transparência”, diz, lembrando que as entidades são pressionadas a se mostrar eficientes. A partir dessa constatação o sistema avança. Segundo ela “as entidades já entendem muito melhor a necessidade do mapeamento dos processos na busca da identificação dos riscos”.
A gestão de riscos tem tanta importância atualmente na Visão Prev que são quatro os funcionários lotados na área, onde funcionam uma célula para o risco operacional e outra para riscos de investimentos. “Hoje trabalhamos com metodologia e avaliação periódica anual”, diz Cinthia, convencida da necessidade de se envolver todas as áreas, e especialmente a direção da entidade, no trabalho desenvolvido.
Nova cultura – “Mesmo porque é um trabalho e tanto, já que não se trata apenas de considerar a cultura existente na entidade, mas de certa forma criar uma nova cultura, a de melhoria contínua”, conclui.
Juntas, a gestão da qualidade e dos riscos envolvidos nos processos potencializam os seus efeitos, dando aos fundos de pensão uma chance maior de vencer a guerra da mudança de toda uma cultura, fazer as pessoas estarem atentas aos procedimentos e em condições de disparar ações corretivas enquanto é tempo, observa Augusto Reis, Diretor-Superintendente da Faelba, entidade que no começo de fevereiro último anunciou em Salvador estar vivendo os primeiros estágios e pretende ter o seu Sistema de Gestão de Risco integralmente operacional até o final de 2013.
Inclusive, a IOS – International Organization for Standartization, organização não-governamental sediada em Genebra, já avisou que em 2015 estará integrando as normas técnicas presentes em seus modelos de gestão da qualidade (ISO 9000) e do risco (ISO 31.000). Fonte: Diário dos Fundos de Pensão> JSANTOS Consultores