GESTÃO DE RISCO PARA FUNDOS DE PENSÃO E SEGURADORAS – BRASIL E EUROPA

GESTÃO DE RISCO PARA FUNDOS DE PENSÃO E SEGURADORAS – BRASIL E EUROPA

Gestao Risk Mao de homemGESTÃO DE RISCO: TENDÊNCIAS DAQUI E DA EUROPA – Ter foco no risco, melhor ainda possuir uma área para fazer a sua gestão, são atitudes necessárias e bem vindas nos fundos de pensão, mas não podem ser vistas como suficientes. “É preciso que haja também uma auditoria para complementá-la, assim garantindo que os processos sejam efetivamente mapeados e os riscos medidos”, diz Roberto Westenberger, da PricewaterhouseCoopers (pwc), referindo-se às tendências observadas hoje no mercado.
E outra dessas tendências, segundo Westenberger, é “a cada vez maior clareza de que não adianta o gestor de risco olhar o fundo de pensão através de seu organograma, que mostra apenas quem manda formalmente, nada além disso”.  Para adiante das aparências é indispensável mapear e conhecer a fundo os processos. E contar para isso com todo o apoio da diretoria da entidade, da qual se espera não só que ofereça o necessário respaldo, como torne esse trabalho uma de suas prioridades.
A área de gestão de risco não precisa e nem deve ter poder executivo, mas é indispensável que trabalhe da forma mais integrada com as demais áreas da entidade.
Uma terceira tendência parece vir da Europa. É que o órgão europeu de supervisão, a EIOPA, relata Westenberger, falando em reunião da Comissão Técnica Nacional de Investimentos da Abrapp, tende a colocar a previdência complementar sob o mesmo modelo de análise de risco recém adotado (desde 2012) para as seguradoras, conhecido como “Solvência II”. Nos bancos, tais regras são conhecidas como “Basiléia”.
De fato, segundo estudo da alemã Allianz, maior seguradora do mundo depois da queda da AIG, as regras de “Solvência II” deverão nortear toda a regulamentação mundial da indústria de seguros e previdência complementar. É claro o objetivo de padronização, para assim facilitar a concorrência das empresas globais.
Há, entre outras, uma lição positiva a extrair. É o fortalecimento da gestão de risco e da cultura de risco, de abordagens técnicas e disseminação de sistemas para a indústria, aponta o estudo da Allianz.  Em resumo, vai se reforçar o profissionalismo e o rigor técnico. Fonte: Diário dos Fundos de Pensão