Investimentos em Ações: Ibovespa em 47.556 pontos, vale atenção ao momento.

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Grafico de volatividadeIbovespa recua 0,59%, Vale impede queda maior
Ação preferencial da mineradora subiu 3,74% com captação de R$ 1 bi e alta do dólar; outras exportadoras também foram beneficiadas
Em meio a expectativa pela decisão de política econômica nos Estados Unidos, crise monetária nos países emergentes e incertezas em relação condução da política econômica doméstica, o Ibovespa fechou em queda de 0,59%, aos 47.556 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,4 bilhões.
Um recuo maior do principal índice da Bovespa foi atenuado pelo avanço das ações da Vale. Os papéis preferenciais da mineradora (VALE5) subiram 3,74% e os ordinários (VALE3) avançaram 4,25%.
“A alta responde a forte demanda pelas debêntures da empresa, que levantou R$ 1 bilhão com a operação, montante superior aos R$ 750 milhões pretendidos. Além disso, a alta do dólar também impulsionou os papéis”, disse o operador da Renascença Luiz Roberto Monteiro.
O avanço da moeda americana nos últimos dias impulsionou não só a Vale, mas outras ações de empresas exportadoras, que na sessão desta quarta-feira, se destacaram na ponta positiva do índice. O papel da Fibria ( FIBR3) liderou os ganhos ao subir 6%, seguido pelas ações da Suzano (SUZB5) que elevaram 4,56%.
Na contramão, os papéis da Gafisa (GFSA3) recuaram 6,95% em meio à expectativa pela continuidade do ciclo de aperto monetário, que deve elevar ainda mais os juros e inibir as solicitações de crédito imobiliário.
“O setor financeiro também pesou sobre o desempenho do Ibovespa após o JP Morgan ter divulgado relatório no qual diminuiu o preço-alvo dos papéis de bancos brasileiros”, afirmou Monteiro.
Dólar
Em meio à expectativa pela decisão do Fed, o dólar avançou pela terceira sessão seguida e terminou em alta de 0,30%, cotado a R$ 2,433 na venda. No momento do fechamento do mercado, a autoridade monetária americana anunciou o que já era esperado: o corte de US$ 10 bilhões no programa de compra de títulos, que a partir de fevereiro ficará em US$ 65 bilhões mensais.
 
Fonte: Brasil Econômico