Mercado Imobiliário-Comercial: 2014 PODE NÃO SER MELHOR

Mercado Imobiliário-Comercial: 2014 PODE NÃO SER MELHOR

Fundos Imobiliarios IIIMÓVEIS: 2014 PODE NÃO SER MELHOR
O mercado de imóveis corporativos esfriou em 2013. O IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário-Comercial), um indicador inspirado pela Abrapp e suas associadas e hoje operado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), já tinha dado evidências disso ao ser divulgado em fevereiro quando, na semana passada, um novo estudo reafirmou essa tendência ao esfriamento.
O estudo agora liberado, da consultoria Cushman & Wakefield, relativo à praça de São Paulo,mostra que os valores praticados no mercado de escritórios corporativos  cairam 14,6% no ano passado, assim retrocedendo aos R$ 125 por metro quadrado. Um detalhe importante: foi o primeiro declínio registrado em um largo período de 8 anos, algo que vem a reboque do aumento do espaço vago, que no segmento é chamado de taxa de vacância.
E não se espera mudanças em 2014. Walter Cardoso, Vice-presidente do Secovi-SP, sindicato que reúne as empresas do setor imobiliário, diz esperar que a taxa de vacância continue em alta este ano, uma vez que há um elevado número de prédios de escritório de alto padrão sendo entregues.
A taxa de vacância em imóveis corporativos é hoje de  17,3%, repetindo uma situação de ajuste já vivida pelo mercado nos primeiros anos da década de 90 e mais recentemente entre  2003 e 2006.
Os técnicos da Cushman & Wakefield estão prevendo que em 2014 a taxa de vacância bata nos 20%.
Já o IGMI-C mostrou que no quarto trimestre de 2013 as taxas de retorno da renda, capital e total foram de, respectivamente, 2,44%, 1,52% e 3,97%, sobre o período entre julho e setembro.
Um detalhe, o retorno total recuou pelo quarto trimestre seguido, empurrrado pela queda na taxa que mede o ganho do capital. Inversamente,  a renda apresentou um pequeno aumento no trimestre.
Os resultados anualizados mostram queda. No quarto trimestre de 2013, as taxas de  retorno da renda, capital e total no acumulado em 12 meses foram de, respectivamente, 9,83%, 7,83% e 18,22%.
FONTE: Diário dos Fundos de Pensão | JSANTOS Consultores