carranca, Autor em JSANTOS Consultores Associados https://jsantosconsultores.com.br/author/carranca/ Soluções personalizadas para Fundos de Pensão Sat, 28 Jan 2023 20:38:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://jsantosconsultores.com.br/wp-content/uploads/2023/08/cropped-azul-32x32.png carranca, Autor em JSANTOS Consultores Associados https://jsantosconsultores.com.br/author/carranca/ 32 32 143204503 Como garantir uma aposentadoria sustentável financeiramente https://jsantosconsultores.com.br/planejamento-para-uma-aposentadoria-saudavel-e-sustentavel-financeiramente/ Wed, 10 May 2017 18:28:15 +0000 https://jsantosconsultores.com.br/?p=18998 Por JUSIVALDO ALMEIDA Consultor, Coach Financeiro e Previdenciário   Quando se trata do planejamento e gozo da...

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Por JUSIVALDO ALMEIDA
Consultor, Coach Financeiro e Previdenciário
 
Quando se trata do planejamento e gozo da aposentadoria em qualquer parte do mundo, o futuro aposentado deverá refletir sobre seu padrão de vida atual e o desejável na aposentadoria. Dessa forma, além de levar em conta aspectos como a manutenção da saúde, a grande disponibilidade de tempo que terá na agenda e a idade esperada para iniciar a aposentadoria, é imprescindível pensar em aspectos financeiros, sem esquecer que um casal poderá viver mais 40 anos pela frente, o que demanda um bom planejamento para a nova fase da vida. Pensando nisso, vale aqui ressaltar alguns pontos para reflexão e montagem de um planejamento para uma aposentadoria saudável e sustentável financeiramente:
Expectativa de vida do brasileiro
expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 75,2 anos em 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No início da década de 1980, essa estimativa era de 62,5 anos. Ou seja, o aumento na expectativa de vida do brasileiro é um fator importante a ser incluído no cálculo da renda para manter o padrão de vida desejável, exigindo assim a provisão de maior capital para a aposentadoria.
Não dependa apenas da aposentadoria concedida pelo INSS
A aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) tem sua importância, principalmente para os trabalhadores de classes sociais mais humildes. Para estes, os recursos da aposentadoria oficial podem se tornar a principal ou única fonte de sobrevivência. Mas, para os demais trabalhadores, é fundamental se conscientizarem de que o INSS vai cobrir apenas uma parcela de suas despesas. O fato é que, ao longo dos últimos governos, existiu as mudanças na aposentadoria foram levadas ao centro das discussões, ora implementando mecanismos de redução da renda para quem desejasse se aposentar de maneira antecipada (“fator previdenciário”), ora discutindo a longevidade dos brasileiros e com isso intensificando as discussões sobre o aumento da idade para aposentadoria de homens e mulheres, como uma necessidade para que o sistema de previdência pública não entre em colapso. Como exemplo, cito as duas aposentadorias mais concedidas pelo INSS na data deste artigo: a aposentaria por idade, em que é preciso ter pelo menos 60 anos (mulheres) e 65 (homens), sendo obrigatório ter contribuído por 15 anos no mínimo para o INSS; e a aposentadoria por tempo de contribuição com cálculo proporcional, em que os homens precisam ter 53 anos e as mulheres, 48. Além disso precisam de um tempo de contribuição específico, no mínimo 30 anos, se homem, e 25 anos, se mulher, e mais 40% do tempo que faltava para atingir o tempo mínimo da aposentadoria proporcional em 16 de dezembro de 1998, aplicando-se aqui o fator previdenciário.
Padrão de vida após a aposentadoria
É de suma importância identificar qual o padrão de vida que você desejará ter após a entrada na aposentadoria. Alguns estudos mostram que no Brasil a necessidade de renda na aposentadoria chega a cerca de 70% a 85% das últimas rendas recebidas na ativa. As rendas dos últimos anos ajudam a identificar o padrão de consumo de bens e serviços do candidato à aposentadoria, balizando assim seu padrão de vida financeiro. Na minha opinião, o planejamento deveria prever o recebimento de 100% do último salário no período de inatividade para a manutenção do padrão de vida.
Quanto economizar para a aposentadoria sustentável financeiramente
Não há fórmula mágica, pois depende de muitos fatores que mudam conforme o perfil social e a cultura financeira de cada cidadão. De maneira geral, podemos dizer que a regra de ouro é começar a poupar desde o primeiro salário. Dessa forma, com pequenos investimentos desde cedo, você poderá acumular o suficiente para a merecida aposentadoria aos 60 ou 65 anos de idade. Esse conceito permite também traçar estratégias mais agressivas de investimento nos primeiros anos, buscando maior rentabilidade das aplicações, diminuindo os riscos nos anos próximos à aposentadoria. Veja alguns exemplos e faça suas contas. Para se aposentar com 65 anos, considerando que a poupança começou aos 25 anos, o planejamento deveria prever no mínimo um valor equivalente a 10% da renda. Se começar apenas com 35 anos, o valor subiria para 20%. Já aos 45 anos, seria preciso poupar em torno de 35% da renda; já aos 50 anos, 50% da renda ou mais. Se o cidadão não tem possibilidade de guardar o valor mínimo indicado, deve-se poupar o possível e buscar urgentemente a redução e até mesmo a eliminação de alguns de gastos, até chegar a esse percentual. O importante é começar desde cedo, juntando mês a mês uma parte da renda de forma leve e ir aumentando de forma progressiva ao longo da evolução da capacidade financeira até atingir algo por volta de 20% da renda mensal.
Fontes de renda extras após a aposentadoria
Hoje já é uma realidade ter uma segunda carreira após a aposentadoria da primeira, daí a importância do planejamento para a aposentadoria prever projetos de vida remunerados ou não pós-carreira. Esta segunda carreira pode começar aos 55 anos e não precisa terminar aos 65 anos – nesta situação não há data limite. Com qualidade de vida, pode-se trabalhar até 80 anos ou mais, mantendo o envelhecimento ativo. No caso da segunda carreira remunerada, como o empreendedorismo, a recomendação dos especialistas é que o candidato comece a se planejar de 10 a 15 antes da aposentadoria, preparando sua qualificação para mundo empresarial e reservando recursos financeiros para abertura do negócio. O recomendável é buscar uma atividade motivadora, mas em um ritmo mais suave, para que possa aproveitar o momento da aposentadoria com qualidade de vida. Essa prática também deve ser pensada ainda no momento da vida ativa, colaborando assim para a aposentadoria sustentável financeiramente, aumentando a renda na fase pós-carreira.
Prepare-se para gastar com saúde
Existem estudos mostrando casos em que as despesas permaneceram iguais ou até aumentaram na aposentadoria, enquanto a renda decresceu consideravelmente. Mesmo considerando renda do INSS complementada por planos de previdência privada, ambas somavam entre 40% e 80% do último salário recebido na ativa. Esse é um típico resultado de falha no planejamento para a aposentadoria. Além disso, as pesquisas mostram que a maioria dos aposentados não se prepara para assumir as despesas crescentes na área de saúde conforme a idade avança. No quadro abaixo, podemos ver que o custo com saúde pode representar o dobro para os trabalhadores com salário até R$ 4 mil (30%) em relação aos de acima de R$ 10 mil o (12%).

Itens Até R$ 4 mil Acima R$ 10 mil
Habilitação e alimentação 48% 34%
Saúde 30% 12%
Transporte 3% 1%
Educação 2% 2%
Lazer 6% 6%

Tenha reservas para emergências e dependentes pós-aposentadoria
Esta é outra reflexão necessária. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e com casais se divorciando, casando com idade mais avançada, tendo filhos também mais tarde e agregando enteados, se faz necessário incluir a permanência de filhos em idade escolar com pais já aposentados. Ou seja, hoje em dia existe maior possibilidade de manter dependentes financeiros por mais tempo do que algumas décadas atrás.
Investimentos para a aposentadoria são de longo prazo
Não basta saber planejar, cortar gastos e diminuir despesas, é necessário ter conhecimentos mínimos em investimentos de médio e longo prazo. Você precisa escolher investimentos de acordo com o prazo para execução de cada projeto para construir as reservas financeiras para sua aposentadoria. Diversifique os investimentos para minimizar riscos e ampliar a possibilidade de ganhos reais com as aplicações financeiras, que vão desde previdência privada, imóveis, títulos públicos, privados, sem esquecer a contratação de seguros de vida. O fundamental é manter a disciplina da poupança e avaliar constantemente se seus investimentos proporcionam ganhos reais acima da inflação. Se necessário, mude o planejamento. Dessa forma você estará preparado para atingir sua aposentadoria sustentável.
Pense nisso!
Essas são as minhas dicas.

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SEGMENTOS: Planejamento Financeiro e Finanças Pessoais, Investimentos (Títulos públicos e Privados) Previdência Privada, etc.
TEMAS: de acordo com o público-alvo.
Para contatar o autor, envie e-mail para: jusivaldo.almeida@jsantosconsultores.com.br

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CAFÉ COM FINANÇAS E PREVIDÊNCIA https://jsantosconsultores.com.br/cafe-com-financas-e-previdencia/ Thu, 02 Jun 2016 04:07:01 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=18166 | OBJETIVO: O encontro visa adaptar os conhecimentos teóricos à realidade diante das dificuldades para...

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| OBJETIVO:
O encontro visa adaptar os conhecimentos teóricos à realidade diante das dificuldades para modelar, implementar e monitorar PEFP – programas de educação financeira e previdenciária – e PPA – programas de preparação para aposentadoria. No dia a dia, os responsáveis defrontam com diferentes perfis econômicos, sociais e territoriais da população-alvo, em instituições com ou sem fins lucrativos.
A implantação requer superar as dificuldades de adaptação dos meios de comunicação e relacionamento com o público-alvo, em linguagem simples, direta e atual, em época de inovação constante das mídias digitais. O evento proporcionará rico compartilhamento de experiências, por meio de palestras expositivas seguidas de debate entre os palestrantes e o público presente.

| RESULTADO ESPERADO:
Os participantes terão acesso a modelos de programas, ferramentas e mídias de comunicação e relacionamento, formas de financiamento pelas empresas patrocinadoras de fundos de pensão, pelo próprio fundo de pensão ou por outras empresas que possam se beneficiar de vantagens tributárias.

| Data: dia 23 de junho de 2016, das 08h30 às 11h40 (quinta-feira).
| Local: Hotel TRYP – Rua Haddock Lobo, 294 – Cerqueira César | São Paulo | SP
| Organização e Realização: JSANTOS Consultores Associados.
INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
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10 dicas para não se endividar em 2016 https://jsantosconsultores.com.br/10-dicas-para-nao-se-endividar-em-2016/ https://jsantosconsultores.com.br/10-dicas-para-nao-se-endividar-em-2016/#respond Wed, 13 Jan 2016 22:17:24 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=3819 Jusivaldo Almeida Educador e Coach Financeiro e Previdenciário Foto: Acervo pessoal Começo de ano é...

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sos-educadorJusivaldo Almeida

Educador e Coach Financeiro e Previdenciário
Foto: Acervo pessoal
Começo de ano é sempre igual. Várias contas para pagar, como a fatura do cartão de crédito, IPVA, IPTU, matrícula e material da escola dos filhos. Como em todos os anos, é hora de colocar o orçamento à prova, uma oportunidade para testar sua educação no trato com dinheiro.
A JSANTOS CONSULTORES  – por meio do Programa de Educação Financeira “Dinheiro & Futuro”, conversou com o educador financeiro e vice-presidente da ABEFIN (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros), Jusivaldo Almeida, que dá algumas dicas para começar e terminar 2016 com as finanças em dia. Veja a seguir:

  1. Não faça gastos desnecessários em tempo de crise. Dê prioridade à manutenção de suas necessidades básicas como educação, saúde, moradia, alimentação, luz e água. Canalize seus esforços para a economia. Pergunte-se sempre: “Eu realmente preciso disso agora?”
  2. Antes de gastar, consulte sua planilha de controle financeiro. O controle financeiro, seja por escrito ou em um aplicativo, é essencial. Sem ele você pode se perder em dívidas. Se você não tem um controle financeiro, inicie já. Use o modelo de orçamento que você possa organizar o contas a pagar, a receber, controla investimentos, enfim, organize o dinheiro e priorize seus sonhos.
  3. Redobre o cuidado com o cartão de crédito. O ideal é comprar à vista e com desconto. Mas, quando isso não é possível, o cartão está aí para facilitar. Basta saber que a cobrança de juros e o mau uso podem torná-lo um vilão. Pague sempre 100% da fatura no vencimento. Algumas pessoas fazem tantos parcelamentos que chegam a acumular dívidas maiores que o salário. Quando quitam apenas o valor mínimo da fatura, criam uma bola de neve, com juros e mais juros que deixam a situação crítica.
  4. Tenha disciplina e acostume-se a guardar dinheiro. É comprovado que a maioria das pessoas que se endivida demais não tem o costume de guardar parte de seu salário. Estipule metas mensais de economia, de acordo com sua realidade financeira. Não gaste tudo o que ganha, pois todos precisam de reservas para emergências e para realizar seus sonhos.
  5. Não assuma dívidas para outras pessoas. No Serasa e no SPC – órgãos de proteção ao crédito – constam inúmeros casos de cidadãos que assumiram dívidas em lugar de amigos e parentes e agora estão com o nome sujo. Lembre-se, ao “emprestar” seu nome, a dívida será sempre cobrada de você.
  6. Planeje as compras e pesquise opções. Utilize as vantagens da internet para conhecer e pesquisar preços do produto que deseja. Várias lojas dão desconto, não cobram frete na entrega e podem oferecer melhor negócio que o comércio presencial.
  7. Evite empréstimos em bancos. Antes de fazer um empréstimo com banco, avalie a possibilidade de conseguir o valor com parentes ou amigos. Oferecer juros de aplicação, mais um adicional, pode ser vantajoso para ambos. Se essa não for uma opção, consulte sempre mais do que uma instituição e opte por aquela com menor taxa efetiva. Se necessário, faça a portabilidade da sua conta-salário e depois contrate o empréstimo.
  8. Economize no material escolar. Antes de sair às compras, resgate materiais que sobraram do ano anterior. Promova a economia compartilhada e incentive a troca de material didático entre alunos de séries diferentes. Negocie preços menores, isso é possível quando famílias se juntam nas compras.
  9. Busque parceria com a escola dos filhos. Em caso de queda na renda familiar, é importante expor a situação à escola e propor a redução da mensalidade por um período. Acredite, funciona! Mas existem situações que exigem a troca de escola dos filhos. Esse será sempre um momento delicado mas, quando necessário, deve ser encarado para recuperar as finanças da família. Se optou por uma outra escola privada, não deixe de negociar desde a primeira matrícula até a obtenção de uma bolsas de estudos.
  10. Sonhe com os pés no chão. Seja consciente de quanto você ganha, mantenha os pés no chão e encontre seu padrão de vida sustentável. Cultive sonhos com custos e prazos de realização.

Controle suas dívidas e seja feliz!
Contatos do autor: jusivaldo.almeida@jsantosconsultores.com.br

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Inadimplência escolar e a volta às aulas https://jsantosconsultores.com.br/inadimplencia-escolar-e-a-volta-as-aulas/ https://jsantosconsultores.com.br/inadimplencia-escolar-e-a-volta-as-aulas/#respond Fri, 04 Dec 2015 18:32:15 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=3850 Por: Jusivaldo Almeida | Educador e Coach Financeiro e Previdenciário A economia brasileira continua devagar, índices...

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Jusivaldo (2)Por: Jusivaldo Almeida | Educador e Coach Financeiro e Previdenciário

A economia brasileira continua devagar, índices de desemprego em alta, e há muitos pais com dificuldades para pagar em dia a mensalidade escolar dos filhos. Levantamento do SPC – Serviço de Proteção ao Crédito deu o alerta: no ano passado, dobrou o número de famílias que não conseguiram honrar com o pagamento da escola dos filhos.  O índice de inadimplência de faculdades e escolas passou de 8% em 2014 para 19% em 2015. A JSANTOS Consultores – por meio do Programa de Educação Financeira “DINHEIRO E FUTURO” – conversou com o educador financeiro e vice-presidente da ABEFIN (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros), Jusivaldo Almeida, que esclareceu as principais dúvidas dos pais sobre o assunto. Veja a seguir:

  1. A escola pode incluir o nome dos pais nas listas da Serasa ou do SPC?

Essa é uma questão polêmica. A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, informou que ainda não há consenso sobre o assunto no Brasil.

  1. Os pais podem sofrer alguma sanção judicial?

Sim! Na legislação, a escola após 90 dias de atraso na mensalidade escolar pode entrar com sanções administrativas e cíveis, como ações de cobranças judiciais ou extrajudiciais.

 A escola pode recusar a rematrícula do aluno em condição de inadimplência?

Sim! Por isso, é muito importante que os pais nesta situação busquem um acordo diretamente com a direção da escola, mas lembrando sempre que o valor do acordo das mensalidades em atraso e as mensalidades normais do próximo período letivo deverão caber dentro do orçamento financeiro da família.

 A escola pode restringir as atividades pedagógicas do meu filho, por exemplo fazer provas?

Não! Todas as atividades estão protegidas enquanto os contratos estiverem em vigor.

 Tenho dificuldade de negociar com a escola, ela não me informa as taxas para negociação, só informa o valor das parcelas, devo aceitar o acordo?

Não! Os pais têm direito de pedir a planilha de cálculo do valor.

 Como negociar com a escola?

Para evitar constrangimentos futuros, faça um diagnóstico financeiro das suas contas para 2016, procure a direção, ofereça negociar valores que caibam em seu orçamento, peça descontos nas mensalidades futuras e não esqueça de propor como pagamento de dívidas trabalhar para escola onde ela estiver precisando.

 E se eu já estiver devendo e a escola propuser um reajuste nas mensalidades maior do que eu posso pagar?

Na impossibilidade de alcançar acordo favorável, resta negociar as mensalidades vencidas e migrar para outra escola.

 Na nova escola, o que devo considerar antes de matricular meus filhos?

Além de verificar a metodologia de ensino e o valor da mensalidade que caiba no orçamento, este ano você deve atentar para que já existem escolas adotando estratégias para reter, atrair e diminuir a inadimplência escolar. Podem, por exemplo, não reajustar mensalidade ou contratar seguros escolares, com cobertura prevendo a perda do emprego, acidentes e o óbito dos pais. Outro ponto é saber se a nova escola oferece programas de incentivo, como conceder descontos na mensalidade para pagamento em dia. Existem também aquelas que, em troca do pagamento pontual, entregam cupons para sorteio de prêmios que podem variar de uma mensalidade, taxas de rematrículas e prêmios ao final do ano.

 Em que situação devo pensar em levar meu filho para a escola pública?

Essa hora chega quando os pais, na tentativa de proteger e dar bom estudo aos filhos, começam a atrasar as mensalidades, fazem acordos e voltam a atrasar a mensalidade. Esses são sinais de que a família nesse momento não pode mais manter os filhos em escola privada. Outro sinal é quando o pai ou a mãe tenta dobrar sua carga de trabalho ou buscar mais um emprego para pagar a mensalidade escolar. Atente que pode não ser o fim do mundo, pois existem escolas públicas de alta qualidade, só que o acesso depende também do esforço do filho em ser aprovado num “vestibulinho”. Reflita se compensa pagar escola privada e até ficar doente ou tornar-se um pai ausente na vida dos filhos.

 Acredito que o melhor modo de combater a inadimplência escolar é tentando se antecipar e preveni-lo com um planejamento do orçamento no lar, começando pelo diagnóstico das contas, eliminando desperdícios, priorizando as contas dos sonhos e as contas essenciais de sobrevivência e bem-estar da família.

Acredite, nenhuma situação é tão ruim que você não possa mudar.

Boa sorte,

Jusivaldo

Contato do autor:

jusivaldo.almeida@jsantosconsultores.com.br

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Caminhos para o consultor https://jsantosconsultores.com.br/caminhos-para-o-consultor/ Wed, 18 Nov 2015 19:37:34 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=17382 ENTREVISTA COM DINO MOCSÁNYI Consultor empresarial e especialista em coaching na transição de carreira para...

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dino-mocsanyi-postENTREVISTA COM DINO MOCSÁNYI
Consultor empresarial e especialista em coaching na transição de carreira para consultoria 
 
JUSIVALDO ALMEIDA – Por que incluir no plano de carreira a vida de consultor ou empreendedor como parte de uma estratégia da independência financeira?
DINO MOCSÁNYI –Mesmo quem ainda está consolidando sua atual carreira tem vários motivos para pensar numa mudança profissional lá na frente. No aspecto financeiro, um bom plano de previdência traz segurança, mas você precisa se assegurar de que vai tirar o suficiente. Quando chegar a idade da aposentadoria, é provável que você não queira parar de utilizar seu conhecimento adquirido, sem contar que manter-se em atividade profissional é saudável para a cabeça. Também a economia mundial com freio de mão puxado significa menos empregos bons no futuro. Por outro lado, as empresas têm necessidade crescente de promover ajustes na organização. A palavra mudanças é o que mais se ouve no mundo dos negócios.O consultor é contratado para encarar uma situação de mudança nas empresas. É preciso entender que a palavra consultor está ligada a mudança.Pode estar faltando emprego tradicional, mas trabalho tem de monte.
Consultor empresarial ou empreendedor de sucesso?
O empreendedor atua em todas as áreas, até onde há bens físicos envolvidos, como no comércio ou na indústria. Já o consultor é empreendedor sem dúvida, mas a matéria-prima está toda em sua mente. É um profissional que acumulou conhecimento e muita bagagem. Como todo empreendedor, precisa montar plano de negócio, fazer marketing, vender o tipo de mudança que ele propõe e entregar o serviço, além de controlar toda a parte financeira. Mas ele não está sozinho.Para ajudá-lo, hoje vemos farto material no mercado, como artigos, cursos e congressos de empreendedorismo.
Qual a diferença entre os perfis de consultor e empreendedor?
O empreendedor que se lança num empreendimento normalmente arrisca seucapital. Investe ele mesmo ou levanta financiamento. Consultoria é empreendimento de baixo risco financeiro. O consultor investe basicamente seu tempo. Mas ambos precisam ser bons no que fazem, além de ter nas veias o vírus do empreendedorismo.
Devo começar já a preparar minha vida como consultor?
Sim, uma coisa é ser gerente, outra é trabalhar por conta própria. Você deve se preparar com método, disciplina e muita ética. Conforme avança na carreira, você acumula participação em cada vez mais projetos. Mas, na hora de falar de sua experiência, você precisa transformar cada projeto em “trabalho realizado”. É vê-los como trabalhos de consultoria, naturalmente só divulgando informações dentro da ética. Se você estava recebendo como CLT é detalhe. Vou dar um exemplo pessoal: mudei diversas vezes de executivo para consultor. Quando era executivo e atendia consultores, eu anotava num bloco de papel as atitudes positivas ou negativas que me afetavam como cliente. Assim, ao me tornar consultor, já sabia de uma série de erros que não queria cometer e comportamentos que queria imitar.
Como identificar meu foco de atuação? Devo me basear apenas na minha experiência atual?
Você não deve se basear apenas na experiência profissional para escolher seu campo de atuação. Para essa identificação, costumo fazer um exercício desenhando três círculos.
1) No primeiro, sim, incluo o que sei fazer,não só no lado técnico mas também da parte de minhas habilidades pessoais.
2) No segundo círculo vou listar tudo o que gosto de fazer, nos campos profissional e pessoal. O ideal do profissional independente é fazer o que gosta e o que sabe fazer muito bem.
3) E no terceiro relaciono as oportunidades de ganhar bem. Quais nichos de mercado não são atendidos ou são mal atendidos. A questão aqui é pensar no hoje e daqui a 15 anos. Por exemplo, a implantação de ISO 9000 era muito bem paga há 20 anos, mas já não é assim hoje, quando o trabalho se difundiu e se tornou mais compreensível. Com essas três listas, faço o cruzamento e chego a meia dúzia de atividades possíveis. Vamos aprofundar o assunto na próxima entrevista.
 
Contato:dino@consultores.com.br; Tel. 4191-5647

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Novembro Azul: Homens também devem cuidar da saúde https://jsantosconsultores.com.br/novembro-azul-homens-tambem-devem-cuidar-da-saude/ https://jsantosconsultores.com.br/novembro-azul-homens-tambem-devem-cuidar-da-saude/#respond Thu, 05 Nov 2015 18:30:08 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=3716 Por Jusivaldo Almeida Educador Financeiro & Previdenciário O movimento Novembro Azul teve início na Austrália,...

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jusivaldo-postPor Jusivaldo Almeida

Educador Financeiro & Previdenciário
O movimento Novembro Azul teve início na Austrália, em 2003, por conta do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17 de novembro). A partir daí, muitas instituições aderiram a essa causa para chamar a atenção do homem para a importância da prevenção e da detecção precoce desse tipo de câncer.
Como no Outubro Rosa (dedicado à conscientização do câncer de mama), alguns monumentos também apresentam sua iluminação mudada para a cor azul durante o mês de novembro.
Saúde também é coisa de homem, por isso apoio a causa. Nosso maior desafio é romper a resistência dos nossos amigos homens em fazer o exame preventivo, que ainda hoje é um tabu. Os especialistas da área dizem que o câncer de próstata é raro antes dos 40 anos de idade, e o risco sobe rapidamente após os 50 anos.
Os dados do Instituto Nacional de Câncer mostram que, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele. Já quando olhamos o número de falecimentos, o câncer de próstata mata 1 homem em cada grupo de 36, causando mais óbitos que o câncer de pulmão.
Lembre-se, o câncer de próstata tem tratamento!  Quanto mais precocemente o tumor for identificado, maiores serão as chances de cura.
Procure seu médico, faça um diagnóstico, arrume tempo para esse assunto tão importante. Descubra como se cuidar para viver mais e melhor todos os momentos de sua vida.
Boa sorte!
 

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Dia do Securitário: Saiba mais mais sobre a história dessa profissão. https://jsantosconsultores.com.br/18-outubro-dia-do-securitario-saiba-mais-mais-sobre-a-historia-dessa-profissao/ https://jsantosconsultores.com.br/18-outubro-dia-do-securitario-saiba-mais-mais-sobre-a-historia-dessa-profissao/#respond Mon, 19 Oct 2015 19:38:35 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=3679 Por Jusivaldo Almeida Acervo pessoal do autor O seguro nasceu da necessidade do homem em...

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Fbook Mai13Por Jusivaldo Almeida

Acervo pessoal do autor

O seguro nasceu da necessidade do homem em controlar o risco. Existem indícios que já na Babilônia, 23 séculos antes de cristo, caravanas de cameleiros que cruzavam o deserto mutualizavam entre si os prejuízos com morte de animais. Na China antiga e no Império Romano também haviam seguros rudimentares, através de associações que visavam ressarcir membros que tivessem algum tipo de prejuízo.

Com o Renascimento e a expansão marítima da época Mercantilismo a cobertura aos riscos ganhou nova importância. Tornaram-se comuns operações chamadas de Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo que consistia num empréstimo dado a um navegador, e que previa uma cobrança maior no caso de sucesso da viagem e o perdão da dívida se a embarcação e a carga fossem perdidas. Foi em virtude dos seguros marítimos que se desenvolveu a gestão de risco na maior parte do mundo.
No século XVII, o mercado securitário se expandiu e ganhou novos produtos de cobertura terrestre, especialmente em decorrência do Grande Incêndio de Londres de 1666, que destruiu cerca de 25% da cidade.
O securitário é o profissional que trabalha para a atividade de seguro. Ele vende apólices de seguros de vida, de automóvel, de previdência privada, de incêndios, de riscos marítimos e outros ramos de seguros. O securitário relaciona-se com a companhia seguradora e presta assistência ao segurado, empregando técnicas de vendas e operacionalizando rotinas informatizadas.
Ele também pode administrar a corretora. São os securitários que dão todo o apoio para a atividade de seguros. Eles também podem trabalhar por conta própria enquanto pessoas físicas. Enquanto pessoas jurídicas mantêm uma equipe de corretagem sob sua supervisão.
Assim como as outras modalidades de profissões, o securitário também deve estar sempre se atualizando, já que o mercado de seguros sempre lança produtos novos. Uma dessas novas atualizações do mercado é o seguro contra o terrorismo.
Uma expressão utilizada por empreendedores e securitários é “ser pró-ativo”. Isso significa ter agilidade, antecipar situações, o que é importante no trabalho de securitário para surpreender o cliente com propostas convincentes. O Ministério do Trabalho fez uma relação de algumas qualidades essenciais aos securitários como fidelidade ao cliente, transmitir segurança, administrar a ansiedade e o estresse e agir com otimismo.
Para o exercício profissional, em todos os ramos de seguro, requer-se habilitação em curso da Fundação Escola Nacional de Seguros (Funaseg). Há, também, treinamentos para qualificação em modalidades específicas de seguro.
Parabéns Securitários!
Sucesso hoje & sempre.

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Planejamento e Independência Financeira https://jsantosconsultores.com.br/planejamento-e-independencia-financeira/ https://jsantosconsultores.com.br/planejamento-e-independencia-financeira/#respond Tue, 06 Oct 2015 20:03:04 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=3661 É com satisfação que anuncio o lançamento do primeiro curso Planejamento e Independência Financeira para...

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É com satisfação que anuncio o lançamento do primeiro curso Planejamento e Independência Financeira para os Fundos de Pensão, oferecido pela JSANTOS CONSULTORES em parceria com a Suporte Consultoria e Treinamento. Ele será ministrado por mim no próximo dia 28 de outubro de 2015, no auditório da Fundação Cesp. As inscrições podem ser realizadas em um dos contatos da Suporte, com desconto para associados da Abrapp, conforme prospecto anexo. Se necessitar de maiores detalhes, ou quiser ministrá-lo em sua Entidade, você também tem a opção de me procurar diretamente.
Essa nova parceria em finanças comportamentais está no escopo de atuação da JSANTOS. Fico ainda à disposição para falarmos sobre outros serviços, como website para sua Entidade, vídeos e nosso modelo exclusivo de Programa de Educação Financeira e Previdenciária, baseado no ciclo de vida do indivíduo. Caso interesse, assista nosso vídeo de apresentação em http://jsantosconsultores.com.br/?p=3588.

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Como se planejar financeiramente para 2016? https://jsantosconsultores.com.br/como-se-planejar-financeiramente-para-2016-2/ Thu, 03 Sep 2015 20:10:16 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=17392 JUSIVALDO ALMEIDA Educador, Coach Financeiro e Previdenciário Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado...

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JUSIVALDO ALMEIDA
Educador, Coach Financeiro e Previdenciário

Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado em 23 de novembro, a expectativa de crescimento do país em 2015 piorou mais uma vez, passando a ser de queda de 3,10% do produto interno bruto (PIB), o pior resultado desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
A contração da atividade econômica esperada para 2016 também se acentuou em relação às expectativas anteriores, a previsão de queda saltou de 1,22% para 2% do PIB.
Diante desse cenário, quais as dicas essenciais para que você passe por este período mantendo suas contas em dia e também possa conquistar as metas pessoais?
Em tempos difíceis como estamos vivendo, é importante apertar o cinto e ser o mais prudente possível nos gastos domésticos. Tome cuidado para não aderir às campanhas do marketing de consumo sem antes se perguntar “Eu realmente preciso disso agora?” e evite contrair dívidas de médio e longo prazo. A indústria e o comércio estão desaquecidos, o que pode reduzir a abertura de novas vagas de emprego, aumentar o índice de desemprego ou as férias coletivas antecipadas e PDVs (programas de demissão voluntária). Se for indispensável, compre no curto prazo (até um ano), mas dê preferência ao pagamento à vista, com desconto.
Se você está em condição de investir seu dinheiro, parabéns, suas finanças já estão no caminho da sustentabilidade. Só acrescento como dica agir com muita cautela, tanto na renda fixa como na renda variável, que possuem um vasto leque de opções, desde uma simples caderneta de poupança a sofisticados investimentos em ações e até opções no exterior. Lembre-se de que para cada tipo de sonho de consumo “financeiro” deverá existir a contrapartida de um esforço de sua parte no sentido de poupar e investir o dinheiro em aplicações e prazos coerentes com esse sonho. Na falta de conhecimento para essa decisão, contate um especialista.
Com uma taxa de juros das mais altas nos últimos anos, o que é importante levar em consideração caso seja necessário tomar um empréstimo ou financiamento?
Primeiramente temos de fazer uma breve leitura dos sinais mostrados pelo aumento da taxa de juros, e nos acautelar de nossas decisões de consumo e de investimentos. Vamos lá: no início de 2015, o governo e a nova equipe econômica anunciaram medidas que implicam aumentos na carga tributária e cortes de investimento em várias áreas da economia, sem falar no aumento dos tributos sobre as operações de crédito, tanto para pessoa física como para jurídica.
Nos últimos anos, a taxa de juros básica da economia saltou de 7,25% (janeiro de 2013) para 14,25% em junho, em novembro o BC manteve a Selic 14,25 por cento ao ano. Já a inflação, oscilou entre 5,91% (2010) e 6,41% (2014). Já a estimativa de 2015 para o índice de inflação oficial (IPCA) passou de 9,75% (outubro) para 10,04% em novembro. Se a previsão se confirmar, representará o maior índice, desde 2002 – quando fechou em 12,53%.
Para 2016, as instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 6,47% para 6,5%, continuando a se distanciar da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem.
Esses dois componentes, aliados a um elevado número de brasileiros inadimplentes, da ordem de 57 milhões em setembro de 2015, elevam em muito as taxas cobradas nos financiamentos ou empréstimos. Tome cuidado em quaisquer modalidades, seja aquisição de veículos (com taxas entre 10,8% e 56,2% ao ano), seja crédito consignado (20% a 96% a.a.), seja cheque especial (28% a 359% a.a.), seja financiamentos imobiliários (10,2% e 12,3% a.a.).
Consciente desses números, pergunte-se novamente: “Eu realmente preciso disso agora?” Se a resposta for sim, siga o passo a passo:

  1. Faça um pente fino no seu orçamento e veja qual seria a folga financeira para esse novo compromisso. Ou seja, ele cabe no orçamento? Por quanto tempo? Caso não tenha ainda um orçamento, faça isso antes de assumir qualquer compromisso. Se necessário, corte seus gastos pessoais e familiares, que na média, após um pente fino, pode chegar a uma economia de até 30%.  Ferramentas como o Fluxo de caixa pessoal ajudam em seu controle.
  2. Antes de recorrer a instituições financeiras, avalie se poderia conseguir o valor com parentes ou amigos. Você pode devolver no prazo combinado com juros maiores que os das aplicações financeiras, porém menores que as taxas bancárias. Mas não vá comprometer o relacionamento com eles por causa de um empréstimo!
  3. Se tiver de realizar a operação com bancos, sempre opte por operações com garantias reais, pois as taxas tendem a ser menores. Casa e carro são exemplos comuns.
  4. Consulte sempre mais do que uma instituição e opte pela menor taxa efetiva a ser cobrada em cada tipo de empréstimo e financiamento para igual prazo de uso do dinheiro.
  5. Você não precisa necessariamente procurar o banco em que recebe a conta-salário. Se for interessante, na contratação faça a portabilidade da conta-salário primeiro e só depois contrate a operação.

Na atual situação, redobre os cuidados para controlar seu orçamento e investir seu dinheiro com sabedoria. Use a cabeça para definir seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Essa é uma lição de tempos de crise que dará frutos a vida inteira.
Boa sorte!
Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: jusivaldo.almeida@jsantosconsultores.com.br

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Conselho Fiscal: responsabilidades muito além dos Estatutos https://jsantosconsultores.com.br/conselho-fiscal-responsabilidades-muito-alem-dos-estatutos/ Wed, 26 Aug 2015 20:18:12 +0000 http://jsantosconsultores.com.br/?p=17398 Colaborar com a disseminação da cultura de gestão e com as melhores práticas de governança...

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Auditoria Pessoas

Colaborar com a disseminação da cultura de gestão e com as melhores práticas de governança para Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Essa é a proposta deste artigo, dirigido a Conselheiros Fiscais eleitos após a entrada em vigor da Lei Complementar n.º 109/2001 e da Resolução CGPC n.º 13/2004. Esses dispositivos legais exigiram a participação de representantes dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, além de recomendar regras e práticas de governança, gestão e controles internos adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de Previdência Complementar, para assegurar o pleno cumprimento de seu objetivo principal, que é instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário. Esses normativos são considerados de grande relevância e interesse a todos os agentes que atuam de forma direta ou indireta em fundos de pensão, em especial ao Conselho Fiscal, que passou a ter novas atribuições legais, além daquelas previstas em estatuto dos Fundos de Pensão.
Da estrutura de governança: O Conselho Fiscal é parte integrante do sistema de governança das EFPC – que é composto de Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria-Executiva. Ele exerce funções de relevância para o controle interno, fiscalização e monitoramento dos resultados. Espera-se que os membros do Conselho Fiscal assumam suas responsabilidades como os primeiros supervisores da Entidade, não apenas pela obrigação legal, mas pela consciência da importância de sua função.
Da experiência, formação e certificações:

  • Experiência: Seus integrantes devem ter comprovação de experiência no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria.
  • Formação superior, especialização e certificações: Esses títulos nos segmentos de seguridade social, atuarial, contabilidade, jurídica e financeira, voltados à gestão e governança dos fundos de pensão, são considerados diferenciais no quadro de conselheiros.

Das atribuições: Como órgão de fiscalização e controle interno, o Conselho Fiscal deve zelar pela gestão econômico-financeira e pelo cumprimento das regras de governança. Entre as principais competências, destacam-se:

  1. Aprovar balancetes;
  2. Emitir parecer sobre balanço da Entidade e contas da Diretoria Executiva;
  3. Examinar livros e documentos;
  4. Acusar irregularidades e sugerir medidas saneadoras;
  5. Emitir relatórios, manifestando-se perante a Entidade, os participantes e os patrocinadores com sua opinião sobre os aspectos organizacionais e de controles internos.

Da visão de governo: Diante de tantas responsabilidades, a Previc, órgão fiscalizador/regulador dos Fundos de Pensão, considera que o Conselho Fiscal é a primeira instância fiscalizadora dos atos de gestão das Entidades. Ele adquire assim, junto com essas obrigações,  maior independência em relação aos demais órgãos de governança, não estando subordinado a nenhum deles.
Realização de estudos e assessoria especial: O Conselho Fiscal poderá solicitar estudos e contratar prestadores de serviço para apoiá-lo em assuntos técnicos que precisam de avaliação e manifestação de opinião, com relação à conformidade dos controles internos sobre os ativos e passivos.
Atividades operacionais e consultivas: O Conselho Fiscal não deve exercer atividades operacionais ou participar de comitês consultivos para assessoria do Conselho Deliberativo ou Diretoria-Executiva, o que poderia configurar conflito de interesse, comprometendo sua independência em relação aos órgãos de governança, aos quais não se subordina.
Regimentos internos e reuniões: É recomendável estabelecer claramente, em regimentos as regras de funcionamento do Conselho Fiscal, sendo de igual importância estabelecer um calendário de reuniões, atividades e pautas a serem divulgadas antecipadamente, de forma a promover a eficácia dessas reuniões.
Auditoria interna e de controles internos: O Conselho Fiscal não substitui a área de auditoria interna ou a de controles internos. As duas são órgãos de controle que se reportam ao Conselho Deliberativo ou aos Patrocinadores, conforme o modelo de governança de cada Entidade, e o Conselho Fiscal é a instância de fiscalização com atribuições definidas em normas, não se subordinando ao Conselho Deliberativo. O Conselho Fiscal deve acompanhar o trabalho dessas áreas de controles internos e cooperar com elas, preservando, contudo, a sua independência.
Dos investimentos: A Política de Investimentos tem sua formalização e execução a cargo do Conselho Deliberativo e da Diretoria-Executiva, mas o Conselho Fiscal deve se manifestar sobre os sistemas e relatórios de monitoramento das rentabilidades versus os riscos incorridos, bem como os limites de aplicações legais e próprios da Política de Investimentos entregue à gestão de terceiros. O Conselho Fiscal deve avaliar as etapas do processo decisório dos investimentos, no que couber às suas respectivas competências, sempre com base em sua estratégia de minimizar os riscos inerentes à atividade das EFPC de investir os recursos dos participantes, lembrando que a diversificação dos investimentos é comprovadamente mitigadora dos riscos.
Controles internos – Os mecanismos de controle interno e externo devem ser parte do sistema de gerenciamento dos riscos inerentes ao processo de investimento. Todos os agentes intervenientes do processo devem agir como fiscalizadores do cumprimento da responsabilidade fiduciária da EFPC.
Do passivo e hipóteses atuariais: Os serviços e controles têm por objetivo principal dimensionar o valor das reservas matemáticas, bem como de outros compromissos do plano de benefícios da Entidade e a forma de seu custeio.  Sendo assim, é esperado que o resultado dos trabalhos compreenda testes nas bases biométricas, demográficas da massa de participantes totais do plano, bem como as econômicas e financeiras, entregando assim uma fotografia da gestão do passivo previdenciário da Entidade. O Conselho Fiscal deve exigir a adoção de providências para garantir a qualidade das bases de dados utilizadas nas avaliações atuariais, demandando das áreas internas da Entidade, e do atuário nelas envolvidos, relatórios e ferramentas que permitam monitorar permanentemente a sua consistência e atualização.
Contabilidade e Execução Orçamentária: O Conselho Fiscal deve avaliar se os trabalhos e controles internos de registro na contabilidade dos compromissos atuariais e dos recursos investimentos estão em conformidade com a legislação. Quando analisar as peças de acompanhamento orçamentários, do plano de custeio das contribuições ao plano, deve olhar também os indicadores qualitativos e quantitativos da execução dos orçamentos conforme o Plano de Gestão Administrativa – PGA, a serem controlados por plano de benefícios.
Para contatar o autor, envie e-mail para: jusivaldo.almeida@jsantosconsultores.com.br

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